terça-feira, 24 de maio de 2011

Junto ou Serapado...

Sabe quando tem um buraco na boca do estomago, uma sensação horrível? Acontece q o Mr. M voltou do Pará, e nós nos encontramos, foi bem legal... Mas quando td aquela encenação de saudades passou e colocamos algumas coisas na mesa, o clima ficou bem ruim. Em resumo: Eu o enchi de cobranças sobre ser presente e ele ficou puto comigo porque eu simplesmente não sou “exclusiva” – sexualmente falando. Acabamos ficando estressados um com o outro e cai de cama no domingo... Sabe quando se fica deitada em um moletom na frente da TV, tentado fazer sua mente parar de pensar e a única coisa que importa é estar ali parada, acolhida, quente e sem fazer esforço nenhum... E ontem eu fui AL cinema e jantar... Sozinha!! E depois disso a gente conversou pelo telefone, bem uns 45 min. Discutimos muito, terminamos, voltamos, terminamos e não sei como ficamos... A verdade é que eu fiquei com raiva, com medo, desapontada, sem saber o que fazer. Sabe, de um lado eu gostava da idéia de tê-lo como namorado, mas as vezes eu penso que eu estava mesmo era namorando minha expectativa. Por ele estar longe, eu na verdade ficava aqui imaginado um ser que atende todas minhas projeções, e personifiquei-o no Mr. M, só para não parecer total maluquice da minha parte. Ma por outro lado, eu não sei se esse tipo de relacionamento, ou mesmo o Mr. M. é para mim... agora principalmente. Eu estou desde ontem pensando em uma lista de coisas porque continuar e porque largar. E achei vários para largar, e outros tantos para continuar. Na verdade estou insegura... Eu acho que tem tantas coisas envolvidas nessa escolha que vão muito além de estar junto ou separado. Uma frase que não sai da minha cabeça é algo mais ou menos assim, uma manchete de VEJA (digníssima) “Porque Kate é uma princesa” – foi algo eu li nos meus momentos de futilidade, que dizia que a Kate quando terminou com o príncipe ao invés de sair comendo chocolate e ficando com tds os gatinhos que ficassem na reta, ela foi pra academia, e saiu com a irmã, linda e desacompanhada – mostrando que a vida continuava  e que ela era forte sem mesmo ter um príncipe do seu lado, e cheia de virtudes e bons valores. Resultado: ela é amais nova princesa do Reino Unido... Talvez me falte um pouco disso mesmo, perseverança, acreditar naquilo que eu faço... Investir sem medo. Mas confesso que não sei se sou tudo isso, mesmo... Está tudo incerto, a sensação de não saber o que fazer... Não sei no que vai dar.
Vou finalizar com um lindo poema do eterno Shakespear , que apesar de não ser amante de poesia, eu gosto mto:
Soneto 47

Entre olho e coração um pacto distinto,
Bem servir um ao outro deve agora.
Quando para ver-te o olho está faminto,
Ou a suspirar de amor o coração se afoga,
O olhar desfruta o retrato de meu amor,
E o coração ao banquete figurado
Convida. De outra vez, ao imaginado amor
O olhar a tomar parte é convidado.
Assim, por meu amor ou tua imagem,
És sempre presente ainda que distante,
Pois não podes do pensar ir mais além
Se estou com ele em ti a todo instante.
            Se adormecem, tua imagem na minha visão
          Desperta ao deleite vista e coração.                 
Olhando para a escolha de algo assim tão romântico, eu deveria ficar é junto...

domingo, 22 de maio de 2011

Precisando de suporte...

O que eu mais quero é sair correndo... Sumir desse mundo... E voltar só quando a faculdade tiver terminado, eu já tiver um emprego que eu ame (e que me pague bem), quando a balança marcar 60 Kg e o Mr. M. for meu marido perfeito eminha vida de manha fosse um digno comercial de margarina Doriana...
Parece q tem um mostro de decisões, escolhas, tarefas, trabalhos q eu simplesmente estou com medo de realizar – ou melhor, de não realizar!!
Me deixa triste voltar a escrever depois de tanto tempo, e trazer um texto tão triste, quando superficialmente está tudo bem...
Ps: Tenho uma nova seguidora! Que bom!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pensamentos e....

Existe na verdade uma infinidade de coisas que eu gostaria de colocar aqui... Ou melhor de escrever, mas boa parte delas são muito intimas, ou proibidas na sociedade em que vivo... Ou simplesmente muito particulares para eu simplesmente dar acesso a quem quer q seja... Me lembrei de uma frase que eu ouvi não me lembro onde, mas algo mais ou menos assim "Existe um bom motivo para nossos pensamentos acontecerem dentro da nossa cabeça"... Por isso, hj vou postar apenas uma musica que eu gosto muito... E o clip é ótimo.

Fuckin' Perfect Pink
Made a wrong turn
Once or twice
Dug my way out
Blood and fire
Bad decisions
That's alright
Welcome to my silly life

Mistreated, misplaced, missundaztood
Miss know it, it's all good
It didn't slow me down
Mistaken, always second guessing
Underestimated, look I'm still around

Pretty pretty please don't you ever ever feel
Like you're less than fucking perfect
Pretty pretty please if you ever ever feel
Like you're nothing you're fucking perfect, to me

You're so mean
When you talk, about yourself
You're wrong, change the voices
In your head
Make them like you instead
So complicated
Look how we are making
Filled with so much hatred
Such a tied game
It's enough, I've done all I can think of
I've chased down all my demons
I see you do the same
Oooh oooooh

Pretty pretty please don't you ever ever feel
Like you're less than fucking perfect
Pretty pretty please if you ever ever feel
Like you're nothing you're fucking perfect, to me

The whole world is scared so I swallow the fear
The only thing I should be drinking is an ice cold beer
So cool in lying and we tried tried tried
But we try too hard, it's a waste of my time
Done looking for the critics, cuz they're everywhere
They don't like my genes, they don't get my hair
Stringe ourselves and we do it all the time
Why do we do that?
Why do I do that?
Why do I do that?
Yeah
Ooooh
Ooh, pretty pretty pretty

Pretty pretty please don't you ever ever feel
Like you're less than fucking perfect
Pretty pretty please if you ever ever feel
Like you're nothing you're fucking perfect, to me
You're perfect
You're perfect

Pretty pretty please if you ever ever feel like you're nothing
You're fucking perfect, to me


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sobre pedagogia e maternidade

Eu ando preocupada com duas coisas: uma relativa a minha profissão e outra relativa a maternidade (sim, pode parecer cedo para falar sobre isso, mas como é algo q tem freqüentado muito minha mente, não dá para ignorar). Sobre a profissão, eu ando revendo alguns dos meus conceitos, e outro dia me percebi um tanto preconceituosa quanto a alguns aspectos, por exemplo, sobe dar aulas para alunos "diferentes" - com deficiências físicas e mentais - e por mais que tenha todo aquele discurso de que a inclusão é importante, eu me pego pensando que eu não gostaria de ter um aluno assim na minha sala... Quer dizer, um DF físico tudo bem para mim, mas quando penso nos DF mentais, me arrepia... Acho que não se trata daquele preconceito de que eles não conseguem aprender, ou que não tem esse direito, é justamente por acreditar q eles precisam de um atendimento diferenciado, que eu não os quero na minha sala de aula regular não acredito q eu seja capaz de fazer com que esse ambiente seja adequado para ele... quero o melhor para eles e não me sinto sendo esse melhor... Será que é preconceito meu? De qualquer forma eu estou excluindo eles... Mas eu ainda prefiro deixar para as pessoas que lutam por essa causa, pois essa não é, definitivamente a minha luta.
Outro preconceito que anda me pegando são os gêneros... Por mais que hoje em dia essas diferenças entre homem e mulher não sejam tão legitimas do ponto de vista acadêmico, eu ainda acho q existe coisa de homem e coisa de mulher... Fazer o que? Eu acho, oras bolas... Peguei-me pensando isso porque houve uma discussão sobre ter um professor homem nos primeiros anos do ensino fundamental... Penso que para ser esse professor tem q eu ter pedagogia, e tudo bem ter amigos de profissão... Mas não quero um homem pra ser o primeiro professor do meu filho, se eu tiver q escolher, não vai ser...
É aqui que entra a história da maternidade... Eu ando pensando muito nisso, o que não é novidade, mas sempre me pego pensando de como será essa criança – esse menino na verdade, porque eu já decidi isso (e ontem teve o maior rebuliço na sala porque já existem formas de escolher o sexo do bebê, e isso é inconcebível para o meio acadêmico   que eu vivo, embora eu não pensaria duas vezes em fazer uso desse recurso se me fosse acessível) – e já idealizo um milhão e meio de coisas para ela, e fico preocupada, já pensou um ser que nem existe já tem q eu lidar com tantas expectativas da parte da mamãe dele... Louco pensar isso, não? De qualquer forma, isso pode ser apenas uma forma do meu próprio psicológico de lidar com as expectativas da minha mãe: descontar em alguém, ou simplesmente de lidar com as minhas próprias expectativas... Não sei, mas já fico pensando q essa criança vai ter q ser psicologicamente muito saudável para sobreviver a uma mamãe como eu...         

sábado, 12 de março de 2011

Faça o que eu digo, mas não faço o que eu faço

Homem é um bicho pra lá de instintivo... bastou eu arrumar um namorado (resolvi usar essa palavra e pronto para meu relacionamento com o Mr. M.) que ta chovendo na minha horta. Recebi convites, mensagens, elogios... e até chocolates. E essa não é a primeira vez que isso acontece comigo Se eu fosse escrever um livro sobre isso seria uma teoria mais ou menos assim: “Deixe de ser solteira arrumando um namorado” dá um impacto não é. Mas a verdade é que eu estou satisfeita com a minha escolha de namorado, realmente o Mr. M. balança meu coração e freqüenta minha mente e isso é bom., eu amo ele. Mas por outro lado, eu não estou satisfeita com a nossa relação. Tudo bem, devo admitir que ele me mandou duas mensagens lindas no últimos cinco dias, e isso é um avanço e tanto... Ainda mto longe das minhas expectativas, mas não deixa de ser um avanço .Mas ainda assim, eu preciso de algo mais “mostravel”. Algo que eu pudesse expor para as pessoas: “Sim!! Eu tenho um namorado” Até porque muitas pessoas estão me cobrando isso. Às vezes parece que é até um crime eu não ter achado o amor da minha vida aos 20 anos de idade. E isso me leva ao titulo desse texto: Faço o que eu digo, mas ao faça o que eu faço! Belíssima frase. Eu tenho feito muito isso, dado conselhos até para o espelho sobe quanto nova se é aos 20 anos... Mas me arrepio em pensar de atrasar meu curso um só dia, e estou com uma vontade louca de me casar. Hoje, e agora.. mesmo sabendo que aos 20 anos é muito cedo... As vezes fico pensando se essa minha atitude de conversar até com o espelho sobre isso não é uma forma de eu me avisar, de uma forma de eu falar comigo mesma. Acho provável. E isso me angustia... desde a conversa com a velhinha... parece q no fundo eu so vou ser querida e amada qdo tiver um homem ao meu lado... Será que eu vou sof rer essa pressão para ter filhos....
Nessa semana, uma amiga muito querida voltou do seu intercambio. Que delicia tê-la de volta. É uma das poucas pessoas que eu realmente confio e me sinto bem. Sem falar que com essa minha idéia de viajar para o exterior, tem um milhão de cosas que eu quero saber dela. Mas confesso que eu fiquei um pouco enciumada com o fato de uma ex-amiga minha estar tão próxima dela. Na verdade não é nem a proximidade... è só o fato de elas conversarem... Não quero, me sinto insegura, com medo de perder. Ao mesmo tempo, não posso falar sobre isso com ninguém... Porque aos vinte anos, não posso mais ter esses sentimentos de adolescente, não é mesmo. Já sou mocinha!
Mas o que me aflige é ver que nessa parte de social e amizades essa minha ex é muito melhor que eu. FATO! Vejo que as pessoas que a rodeiam simplesmente são pessoas que podereiam ser minhas amigas, mas não são delas... só dela. Até o Mr. R. e um outro Mr. M que no passado foram tão meus, agora são delas (se bem que com os Mr’s R e M para ela é só amizade, pra mim era algo mais... não muito mais tbm, mas em fim, era diferente) Acho que no fundo, eu me sinto um tanto ameaçada desde aquela festa que ela puxou o Mr. L. para uma foto... Puxar ele, foi como puxar mtas coisas... Q eu não queria largar.
Outra coisa que ocorreu essa semana foi que eu sou monitora de uma turma de ingressantes de pedagogia. Lendo o que elas escreveram sobre a entrada na Universidade eu me fiquei feliz por saber q não sou a única  a ter dúvidas e mais dúvidas.Mas triste em saber que essas dúvidas nunca acabam,,,Elas mudam, sim... mas ueria um pouco de segunranças e algumas certnunca acabam. Eu queria alguma segurança e certezas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Locus...


Eu me inscrevi em um site de au pair... Tenho cogitado essa idéia, e estava até animada, pois em dois dias, já recebi contato de duas famílias diferentes, ambas na Europa, o que me agrada mais que nos EUA... E comecei a responder, e me achei o máximo porque eu senti uma facilidade enorme pra escrever textos em inglês. Mas assim que eu mandei para uma amiga dar uma olhada ela disse q estava pobre e tinha erros básicos!! Eu fiquei muito frustrada com isso!! Como minha auto estima é frágil e está tão concentrada no outro, em um lugar fora de mim. Isso tem um lindo nome na psicologia Locus. De novo aquela sensação de impotência e de não poder errar, e a frustração por não me sentir suficiente. Nessas horas eu penso que é quase uma auto depreciação fazer pedagogia, pois essa profissão reforça ainda mais essa falsa necessidade de saber tudo o tempo todo e tem que dar conta em todos momentos de tudo... Quando na verdade eu me sinto tão frágil.
Eu tbm estava pensando sobre meus hobbies: Uma vez eu disse para a Ale que eu num tinha nada q eu realmente gostava que pudesse passar um da todo fazendo. Bom eu encontrei: tratamentos estéticos!! Poderia passar o dia todo na Línea com aqueles aparelhos que mais parecem máquinas trazidas por alienígenas e em meio a todas aquelas picadas ardidas, mas que meu inconsciente já registrou com a famosa frase da minha avó “O que dói cura” . O que me falta agora é dinheiro para bancar esse meu hobbies... mas o que eu queria dizer mesmo é sobre as festas da faculdade. Nossa como eu amava aquilo há dois anos atrás. Era simplesmente delicioso. E agora? Não é tão bom... E eu sinto em informar, mas é uma seqüela do Mr. L. Sim, pq as festas era fantásticas pq eu ficava caçando (literalmente) ele. Ficava na expectativa do que fazer para atraí-lo para mim. E agora: não tem mais Mr L. nenhum. As festas ficaram monótonas. E tbm porque, sim eu gosto do Mr M... Posso até afirmar que eu o amo – não seria uma grane mentira, nem tão pouco uma tão sincera verdade, mas tratando se de sentimentos, o que é real? – mas as vezes penso que essa minha insistência nele, todo esse meu investimento afetivo é apenas porque eu preciso de uma boa razão para não procurar outra pessoa, não me envolver com ninguém... Não me envolver porque eu estou muito exausta para isso... porque minha auto estima está muito baixa para isso... porque no fundo, eu ainda estou esperando pelo Mr L. Tratando se de sentimentos, é difícil achar um porquê...      
Por fim, magicamente eu emagreci dois kg não sei como, pois tenho tido surtos gastronômicos mirabolantes e abandonei os exercícios nos últimos 5 dias e embora eu sempre me sinta feliz com perda de peso, eu to com uma sensação de culpa. O que se passa é o seguinte: eu não me sinto merecedora dessa eliminação. Meu comportamento não é de perda de peso. A minha mente é idiota. Eu deveria simplesmente me sentir bem e pronto. Porque não pe simples assim? I hate it!! Odeio pensar tanto!!
Mas por outro lado: eu estou achando meu cabelo lindo hoje. Ele está perfeito. E eu achei uma musica que eu não ouvia há muito tempo, e me lembrei como eu gosto dela. Chama-se Why, da Avril Lavigne. Essa é a letra...

Why, do you always do this to me?
Why, couldn't you just see it through me?
How come, you act like this
Like you just don't care at all

Do you expect me to believe I was the only one to fall?
I can feel I can feel you near me, even though you're far away
I can feel, I can feel you baby, why

It's not supposed to feel this way
I need you, I need you
More and more each day
It´s not supposed to hurt this way
I need you, I need you, I need you
Tell me, are you and me still together?
Tell me, do you think we could last forever?
Tell me, why

Hey, listen to what we're not saying
Let's play, a different game than what we're playing
Try, to look at me and really see my heart

Do you expect me to believe I'm gonna let us fall apart?
I can feel I can feel you near me, even when you're far away
I can feel, I can feel you baby, why

It's not supposed to feel this way
I need you, I need you
More and more each day
It's not supposed to hurt this way
I need you, I need you, I need you
Tell me, are you and me still together?
Tell me, you think we could last forever?
Tell me, why

So go and think about whatever you need to think about
Go ahead and dream about whatever you need to dream about
And come back to me when you know just how you feel, you feel
I can feel I can feel you near me, even though you' re far away
I can feel, I could feel you baby, why

It's not supposed to hurt this way
I need you, I need you
More and more each day
It's not supposed to hurt this way
I need you, I need you, I need you
Tell me

 Linda… e também um show de drama…
Perfeita para mandar em um e-mail para o Mr. M,

Por fim eu achei uma foto q eu bati os olhos e me identifiquei... Eu não se já sou capaz de por uma imagem por aqui... 
Essa imagem traduz o que eu estou precisando...
 

sexta-feira, 4 de março de 2011

As tradições... Um sábado, um dia, um milhão e coisas... E finalmente a calmaria

Esse fim de semana foi à colação de grau do Mr. M e há uma infinidade de coisas a falar sobre isso:
A primeira coisa foi sobre a senhora que sentou ao meu lado. Ela começou o assunto com a seguinte pergunta: "Vc veio ver seu noivo?", isso me fez pensar que será que minha vontade casar está tão nítida assim, de forma que até uma senhora estranha com um olhar atento é capaz de ver?? Bom, então eu tive que dizer que era meu namorado. Sim tive q usar essa terminologia em público, embora eu ainda não estou mto certa que nome dar para meu relacionamento com o Mr. M, (e não foi só com ela. em outros momentos nesse mesmo evento, tbm houve essa nomeação, embora nunca da boca dele.. mas eu chego lá.). Continuando com a velhinha simpática, ela me contou que tbm é professora, e foi diretora de escola, e agora é aposentada, e que se sentia mto bem pela carreira que tinha feito, e ter conseguido sua autonomia financeira. Mas acontece q apesar de ser companheira de profissão, ela fez Letras, e quando eu disse que fazia pedagogia ela me disse assim "É né, pedagogia é mais ruinzinha...". Fiquei meio puta né, porque Letras é melhor que Pedagogia, não sei onde... Como se já não bastasse eu ter ouvir que tantos cursos são melhores que a Pedagogia, ainda tenho que ouvir de uma professora diretora esse desaforo sobre pedagogia... Diz-me se não fica difícil NÃO entrar em uma crise?? Acho que uma vez eu já coquei isso aqui... é difícil defender aquilo que ainda não está bem argumentado dentro da gente... É assim que eu me sinto com a Pedagogia... 
Mas o pior de tudo não foi isso. Para finalizar a conversa ela me disse o seguinte: "Eu vou ficar muito feliz de ir a sua formatura. Mas eu quero mesmo é ir ao seu casamento!" PARA TD!! Não me basta estar na universidade, e estar me tornando uma profissional. O verdadeiro valor vem com um marido ao meu lado, Exatamente o q eu não tenho! Exatamente o que a sociedade tanto quer que eu tenha. Exatamente o q eu ando neurotica para conquistar!! POSSO SURTAR AGORA??
E o pior de td isso, é q essa conversa com essa velhinha miserável, que me fez cobranças sociais das mais pesadas e atacou a minha auto-estima de uma forma violenta, se deu entre sorrisos e simpatias e terminou com um gesto carinhoso de segurar as mãos e trocar um beijo afetuoso no rosto. Eu odeio a sociedade e todas suas regrinhas!!!
Bom, sobrevivi à velhinha... Vem agora o discurso de formatura... Eles eram para os formando de eng civil, mas impossível não pegar algumas coisas para mim...  E de td que foi falado, bateu aquela insegurança de que "Será que estou pronta?? Sou Madura o suficiente para não ser mais a estudante e ser a Professional?? E arcar com a responsabilidade de ter uma Unicamp inteira no currículo??" Definitivamente não sei. E estou com medo!! E se eu não estiver pronta? Se não for madura? Se não estiver pronta?? Bom, eu sei que estou sofrendo por antecipação... mas como não??
E por fim foi a experiência de ser a "mulher" do Mr. M. Ele me apresentou como Bárbara para todos, sem rótulos do que eu era... Mto inteligente da parte dele, pensando nisso agora. Todos os que estavam lá tiveram que tirar suas próprias conclusões, e julgando pelo tratamento que eu recebi chegaram à conclusão casal (as I wanted)... E nós tivemos um comportamento de casal. Sentamos próximos, ele segurou minha mão, houve até um beijinho discreto. Eu fiquei feliz porque ele tinha um milhão de coisas para contar para as pessoas, sobre a mudança para o Pará, quase ninguém sabia, o que fez com que eu fosse apenas parte de um todo, nada de holofortes para mim, o que me deixou bem confortável. Mas uma garota perguntou “Vc é namorada dele?”, eu respondi “Sim!” lógico que foi um sim meio inseguro... Eu poderia ter dito “A kind of.”. Seria a melhor resposta.
A família dele é fantástica. A mãe principalmente: Linda!! Conhecer essa mãe, ser a “namorada” ali foi meio intimidador. Apesar de já ter passado por isso, essa situação era importante demais. Queria ali uma aprovação! Não sei se eu obtive... mas é algo que eu não tenho que lidar agora. Não de maneira tão intensa. Para o primeiro contato, posso afirmar: missão cumprida!  Como família eles são simples e íntimos de uma maneira difícil de descrever, mas bela e se olhar.
Duas coisas fiaram mto fortemente gravadas desse momento: a primeira foi o fato dos pais dele assistiram toda a cerimônia de mãos dadas, não soltaram por um segundo. Incrível como esse detalhe das mãos é importante para mim. É simbólico: mão dada traduz claramente confiança. E essa situação faz florescer em mim uma busca pela hereditariedade. Eu quero achar alguém que segure minhas mãos. Nada mais geneticista do que achar que vou encontrar no Mr M isso, já que os pais dele são assim... Totalmente racional isso.
A segunda coisa foi uma to próprio do Mr. M. Ele ao ser chamado para pegar o diploma, abraçou a  família, daquela forma intima q eu mencionei. Foi simplesmente lindo. O q passou na minha cabeça “Esse é realmente um cara q vale a pena estar ao lado. FATO!

Uma outra coisa que me deixou muito confortável foi perceber que boa parte doa amigos dele que estavam lá são casados ou se preparando para isso em um futuro próximo. O que implica dizer que essa idéia de casamento já é real, presente e até me arrisco a dizer natural  na vida dele (ou sou eu que quero que seja), tendo uma noiva perfeita já (Eu obviamente!), tudo se torna uma questão de tempo. O segredo agora é pensar positivo! Ele se foi novamente para o Pará. Mas antes de ir, ele soltou uma frase que me deu certa segunça: "Eu não quero te perder..."
Por fim ele me levou até o carro, e passamos alguns poucos minutos juntos, só nós dois. Foi mto bom, eu me senti muito bem. Senti-me exatamente onde eu queria estar... Isso é fato, d lado dele eu me sinto bem, mto bem... Ele me faz esquecer o reto do mundo, as outras coisas – entenda mtas coisas aqui o Mr. L. ... Isso gera um sentimento de gratidão muito grade em mim em relação a ele. E eu sinto muito a falta dele por aqui...
Por fim, eu descobri que o Mr. L. vau fazer intercambio pra uma Universidade na Argentina. Confesso que quando me deparei com isso, senti um mal estar. Um aperto no coração. Como será sem ele? Perguntei-me... Mas algum momento depois eu me senti bem... Senti-me livre... Senti que não precisa mais lidar com toda aquela angustia de encontrá-lo (não agora pelo menos). Me senti Leve...